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Mostrando postagens de 2011

O apóstolo incansável

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Você conhece São Vicente Pallotti? Apóstolo incansável Caros amigos de São Vicente Pallotti! Nossa cami nhada junto da vida deste grande santo será feita agora a passos largos. Não que nos falte empenho ou desejo de estudar sua vida e seus feitos a fundo, mas o fato é que Pallotti jamais descansava, fazendo com que tivesse inúmeras atividades ao mesmo tempo, por anos a fio. Por isso, não se assuste com nossos avanços cronológicos, ainda assim estaremos junto de nosso santo. A primeira impressão que temos diante dos numerosos ministérios sagrados assumidos por Pallotti é que ele não daria conta de tudo. Seu dia, nos anos que seguiram sua ordenação sacerdotal, era intenso: pela manhã atendia no confessionário, em seguida, celebrava a Eucaristia em lugares diferentes, conforme necessário. À tarde de todos os dias úteis, exceto aos sábados, orientava as discussões na Academia da Universidade Sapienza. À noite, pregava ao ar livre e dirigia o Oratório Noturno. Nos dias santos dava

Luiz Inácio, o SUS e o Sírio

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A doença do ex O filósofo Gabriel Marcel, na metade do século XX, lucidamente afirmou que quanto mais a tecnologia avança na vida do homem, mais recua o lugar da reflexão. Não temos espaço para o recolhimento, para o silêncio e, por fim, tornamo-nos monstros do ego, criaturas abomináveis autocriadas pelas mãos que ultimamente só sabem deslizar pelos ipods da vida. Tudo isso para chegar a um só ponto: no ti ti ti que criaram, a partir das redes (anti) sociais ao redor do aposentado Luiz Inácio, e de sua doença, nacionalmente conhecida. De um lado, os que bradam: “Vai se tratar no SUS”, na outra trincheira, os bolcheviques que gritam: “No Lula ninguém toca. Porque o outro também não o fez?”. E todo esse falatório leva para onde? Para lugar nenhum. É fomentado pelas redes sociais que, até hoje no Brasil, não fizeram politicamente nada de bom. Vamos jogar as cartas sobre a mesa. E vamos colocar tudo em alvos panos. Sempre deixei claro que nunca fui amigo de Luiz Inácio, nem tampouco simpat

O apóstolo da juventude

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Você conhece São Vicente Pallotti? O jovem sacerdote Caros amigos! No mês que passou pudemos contemplar com grande alegria a primeira subida de São Vicente Pallotti ao altar, no dia 16 de maio de 1818, depois de um longo período de preparação para receber o sacramento da Ordem. A partir deste momento, o jovem Vicente já faz parte do clero, e sua vida apostólica já está fortemente ativa. A Ordenação Sacerdotal deixou o padre Vicente cheio de fervor. Alguns meses depois, em 1819, reconhecia ainda que o Espírito de Deus recebido então, lhe proporcionava graças abundantes, capazes de produzir frutos para o bem do próximo. De fato, a fecundidade de um trabalho pelo Reino de Deus só pode ser efetiva na medida em que grande é a união com o próprio Deus. E assim era com Vicente. Duas coisas suscitam grande admiração pelo jovem padre Vicente: a incansável dedicação em ser apóstolo e servir a Deus e o vivíssimo espírito sacerdotal, curador de almas. Exortava, antes de tudo, a reza

"Tu és sacerdote eternamente..."

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Você conhece São Vicente Pallotti? A Ordenação Sacerdotal Acompanhamos na última edição a preparação que Vicente Pallotti teve rumo à sua Ordenação Sacerdotal, bem como todas as dificuldades que enfrentou em sua caminhada vocacional. De fato, o ouro é mais puro quanto mais for provado no fogo. Sem sofrimento não há crescimento. Agora estamos no ano de 1816, e Vicente ainda estuda na Universidade Sapienza e conta com aproximadamente 22 anos. Embora caminhasse para a Ordenação Sacerdotal como secular (diocesano), emitiu privadamente os votos religiosos de castidade perfeita, de pobreza e de obediência ao confessor, mais o voto típico dos clérigos regulares de não pleitear e não aceitar dignidades eclesiásticas. Dessa forma ficara ligado a Deus espiritualmente sem os votos canônicos próprios das ordens religiosas. Em 1817 quando o jovem Pallotti concluía seus estudos de teologia, sua cidade e toda a Itália sofreram uma série de calamidades. Entre janeiro e maio surgiu uma epid

Sobre as palavras de Bento XVI

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A LUCIDEZ DE BENTO Não é de hoje que Joseph Ratzinger é conhecido pela grande e aprimorada formação teológica bem como pela vasta produção literária que, somando livros, documentos, exortações, encíclicas, teses e artigos, chegam a 600 títulos. Apesar de ser o líder da Igreja Católica, que reúne cerca de 1,2 bilhão de fiéis, chefe de um Estado, trabalhar em cima de assuntos delicados e decisivos, ter oitenta e quatro anos, ainda é um homem simples e dotado de uma lucidez sem igual. Seu rosto já traz há algum tempo as marcas imprimidas pelo tempo e acentuadas por intempéries pelas quais a Igreja navegou. Seu olhar fundo, concentrado, gentil e sóbrio, transmite mais do que nunca uma lucidez que só pode ser encontrada em pessoas de fé sólida, profundamente arraigada em Jesus Cristo: esta é a fé de Bento XVI, a fé que ele deseja ao mundo. No recém publicado “ Luz do Mundo” , livro com entrevistas realizadas pelo jornalista alemão Peter Seewald com Sua Santidade, confirmam-se todas a

Faxina da Dilma

DILMINHA , HOJE É DIA DE FAXINA! Se ela marido tivesse, assim seria acordada: - Dilminha, hoje é dia de faxina! Mas desquitada, ela a ela se faz lembrada: - Dilminha, hoje é dia de faxina! Ó dúvida cruel, com os olhos ainda se abrindo: - Por onde deveria eu começar? São tantos ministérios, muito pó sentindo: - Será que eu poderia ter tempo pra pensar? Ela ainda é nova, não reclama da artrite: - Por ordem alfabética vou limpar. Agricultura. Se de Lula não herdou a bursite, com o pó a renite: - Quanta sujeira! Depois do ‘A’, o ‘C’. Cultura. Há um baita terrão. Ninguém sabe, ninguém viu: - Olha a lama do companheiro Dirceu na Casa Civil. Limpou e colocou uma mulher no lugar. Que perigo: - Vou para as Comunicações, pois lá está o marido! E a Defesa então, está tudo muito complicado: - Quem fala o que quer, escuta o que não deve. Colocou um radical no lugar de um jurista armado: - Quem dita a marcha sou eu. Não obedece, perece. Já caiu

Distrações

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V E L O C I D A D E Correr, correr, correr, e não parar? Correr, correr, correr, para chegar. Correr, correr, correr, para ganhar. Correr, correr, correr, e se perder? Correr, correr, correr, para vender. Correr, correr, correr, para morrer. Correr, correr, correr, e se iludir? Correr, correr, correr, para invadir. Correr, correr, correr, para extorquir. Correr, correr, correr. Até quando? Correr.

Agosto: Mês de Oração pelas vocações

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Você conhece São Vicente Pallotti? Juventude e Vocação Na edição passada vimos alguns poucos traços de um dos mais importantes períodos da vida de Vicente Pallotti: sua infância. Agora, para continuarmos a conhecer este grande santo, vamos acompanhar seu crescimento, passando por sua juventude e contemplando sua vocação. Com treze anos, o jovem Vicente começou a frequentar o Oratório de Santa Maria. Aí reuniam os meninos nos domingos e dias santos para instruí-los sobre o catecismo e treiná-los para a Santa Eucaristia. Depois da Missa, brincavam no pátio e participavam de algum ato de piedade. Depois dos oratórios e um pouco mais velho, Vicente participou das Reuniões, encontros que reuniam todo sábado os adolescentes e jovens para tomar parte nas celebrações em honra de Nossa Senhora e para ouvir as explicações do Catecismo do Concílio de Trento. Assim, Vicente já estava sendo preparado para, mais tarde, ser um grande catequista. Nesta época do desabrochar da juventude de

Harry Potter e as Relíquias da Morte

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O QUE DEIXA HARRY POTTER A tão famosa saga do bruxo de cicatriz na testa teve as portas de seu fim abertas este mês nos cinemas. Embora muitos já conhecessem a conclusão da trama através dos sete livros escritos pela inglesa J. K. Rowling, foi para todos um grande acontecimento a estréia do oitavo e último filme gravado pela Warner. E como foi em todos os capítulos anteriores, Harry Potter e as Relíquias da Morte 2 arrastou multidões para as salas de cinema de todo mundo. A octologia cinematográfica é um marco na história do cinema e não somente isso, mas também representa uma geração de crianças – hoje jovens e adultos - que cresceu com o bruxo nestes sete anos de história e onze de cinema. Portanto, não é possível falar da história ‘potteriana’ sem algumas gotas de saudosismo e emoção. Como algo que faz parte da vida a alegria do fim é tão maior que a do princípio que ao ouvir as notas do “Tema de Edwiges” – a característica música - já não aguardamos o início de mais um filme, m

Borrões sobre o que chamam de filosofia

O escrito abaixo publicado é fruto de estudos e não reflete a moral do autor, apenas pontos destacados e relacionados entre a filosofia de Condillac e o mundo contemporâneo. O pensamento de Condillac e os costumes contemporâneos A Idade Moderna representa para a Filosofia um importantíssimo marco no desenvolvimento do pensamento e do modo de pensar. É a partir da ruptura com a Idade Média e seu teocentrismo sempre baseado na fé e na verdade revelada que se desencadeará uma nova forma de pensar que influenciará todos os anos vindouros, inclusive os atuais, da contemporaneidade. Somos herdeiros da filosofia dos Modernos e o pensamento de hoje é senão desdobramentos da Modernidade e do novo modo de pensar o mundo. É neste ensejo que queremos analisar a relação entre o pensamento de Étinne Bonnot de Condillac, um dos filósofos de maior destaque do Iluminismo francês, e os costumes adotados pela sociedade contemporânea, sobretudo o modo de pensar e agir das massas humanas que vivem em ple