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Mostrando postagens de março, 2011

Sobre Dilma, Obama e... Lula!

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Quero ele de novo Dilma me deixa enfadado, patético, entediado. Ela está se mostrando tão sóbria por cima dos pan os que f ico sem ter o que criticá-la. E isso é tão ruim que me leva a aceitar o insólito fato de que sinto falta de Luiz Inácio. Ele era o presidente perfeito para u m cronista imperfeito. O alvo ideal para um escritor idealizador. Poderia eu buscar outro alvo. Talvez quem sabe grudar minha implicância crônica em Huss ein Obama? O papelão que realizou aqui no Brasil citando Paulo Coelho (quem?) e dizendo que é simpát ico às aspirações da nação americana, do sul neste caso, poderia ser m eu próximo tema. Mas simpático mesmo era apenas seu sorriso e sua ágil subida ao púlpito. De resto, o seu passeio (mas não foi uma visita oficial de negócios?) recheado de embaixadinhas, capoeira e carnaval serviu para aumentar sua popularidade por aqui enquanto em sua terra, na pátria do Tio, ela está em franca baixa. Ele tem lábia, é robu sto, demonstra vitalidade e jovialidade,

Sobre a Igreja

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O Blog Diálogo Vivo recebeu na última semana uma colaboração muito especial: o Fr. Bruno Áthila, SAC (Graduado em Filosofia e acadêmico do 4° ano de Teologia), sabendo que este é um blog católico engajado na luta pelo bem, enviou-nos um artigo de sua autoria. No respeito a todas as opiniões, alegramo-nos com esta cooperação e que seja frutuosa para todos nós! Por uma verdadeira participação Depois do Concílio Vaticano II (11/10/1962 a 07/12/1965) falou-se muito em “participação”. Poderíamos até dizer que as mudanças ocorridas no rito da Santa Missa foram motivadas por esta palavra. Foi em vista de uma “eficaz” e “frutuosa” participação que o sacerdote passa a “presidir” a missa de frente para o povo ( versus populi ) e a liturgia passa a ser em língua vernácula para que o povo pudesse entender e participar ativamente. A partir disso, a missa perde um tanto de seu caráter de culto privado e assume um espírito mais comunitário e festivo. Mas a missa não perdeu o seu tom de sobriet
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"Eu creio no Cristianismo tal como creio que o Sol nasceu, não apenas porque o vejo mas porque através dele eu vejo todas as outras coisas." (C. S. Lewis 1898 - 1963)

O Kadafi que o futuro aguarda

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A guerra que há de vir A moeda com a efige de César foi lançada ao ar pelas mãos de um juiz qualquer. A arquibancada que circunda o espetáculo aguarda, com olhos vidrados e cansados o cair do metal e assim a quem será concedido o direito do pontapé inicial. Espera-se também, para mais adiante, o resultado do enfrentamento que todos já sentenciam, é previsível. Na realidade, tudo parece mais uma representação de joguetes passados, contudo, deflagará muito mais perdas que ganhos, na realidade sensível, tocante, em almas e em mãos que escolheram o direito de não apostar ficha alguma neste jogo irracionalmente sanguinário. E serã estas mãos, as mais limpas e suplicantes, as primeiras a serem ceifadas, decepadas. E a crônica, repetir-se-á mais uma vez. Com os mesmos gritos, com os mesmos apelos, com as mesmas vozes, consonantes e dissonantes: as mesmas palavras. Os mesmos corações, se eles existem. O ditador da vez não é Hussein, mundialmente enforcado anos atrás, mas Kadafi (com tantas alt

Escrevendo na areia

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Escrevendo na areia Netas férias realizei uma experiência diferente: escrever na areia. No princípio, era apenas um passatempo, no qual eu rabiscava nos infinitos grãos, logo ao nascer da manhã, o endereço deste blog. Mas com o passar dos dias, notei que alguns dos caminheiros, aqueles que assim como eu gostavam de contemplar a Criação quando iluminada pelos primeiros raios solavres, notavam aquelas marcas por onde pisavam. Passei então a escrever orações, acreditando que assim poderia cumprir dois objetivos: falar com Deus de uma forma diferente, através da areia de suas praias e também evangelizar. Para minha surpresa, Deus sensibilizou o coração de algumas pessoas que, através de palavras como o Santo Anjo ou a Salve Rainha, entre outras, sentiram-se de uma forma ou de outra tocadas por Ele. Algumas, vencendo a timidez, vieram conversar comigo. Outras, notava eu, seguiam meus passos, silenciosas, lendo o que escrevia em toda a extensão da areia. Por fim, usei os últimos dias diante

A santa juventude

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"Os jovens devem sair de seu isolamento, devem buscar o contato com outros jovens que trabalham e lutam por reivindicar os direitos de Deus e do homem. Não devem permanecer indiferentes diante das distintas agrupações formadas com o fim de dar ao bem uma arma de caráter social, já que o mal a tem como muito poderosa. Agrupai-vos, jovens católicos! Afastai-vos do isolamento que degrada, que envelhece, que mata, que leva indefectivelmente à derrota. Ide prontamente à organização [católica], pois assim vossos brilhos e vossas energias crescerão titânicamente, colossalmente, e Cristo reinará apesar dos tiranos." Beato Anacleto González Flores Mártir Mexicano (1888-1927)

Vivendo e aprendendo...

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  EU VI , EU VI VI CAPÍTULO III O depois de uma viagem Quando se faz uma viagem, o destino é sempre esperado. Se for uma viagem querida, com muito maior entusiasmo esperará a chegada o viajante. Pode ser que o meio pelo qual essa excursão é feita influencie no prazer de viajar, ou então o destino a ser alcançado também modifique o ânimo daquele que se põe a caminho. O que importa, na maioria das vezes, é que se chegue, e bem, no lugar almejado para cumprir um objetivo que se tem previamente. Tudo o que eu tenho a dizer é que eu não esperava a viajem que fiz naquela biblioteca, tampouco com o meio que utilizei, muito menos o lugar aonde cheguei. Não teve fumaça, pozinho ou palavras mágicas. Simplesmente, ao cair no chão, o livro aberto pôs-se a me sugar, tragando-me para o outro lado. Não me senti sufocado, nem tive a sensação de estar sendo esmagado. Somente fui sugado, pelo livro e pelo perfume. Ah, aquele perfume! Durante o tempo todo, de um lugar ao outro, senti aquele che