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Corações de ferro: monstros ou heróis?

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O cinema americano é especialista em produzir longas que retratam a história clichê dos seus patriotas salvadores de todas as guerras e vencedores de todas as batalhas, nos quais os efeitos especiais valem mais que uma história de mocinhos contra vilões, misturado ao doce de paixões impossíveis. Uma grata surpresa cinematográfica foi “Corações de Ferro” ( Fury no original, 134 minutos, 2014). É um filme com corpo e alma, intenso: seu foco não está no conflito propriamente dito, mas nas lutas interiores de cada um dos cinco personagens principais. O final da Segunda Guerra Mundial, no interior da Alemanha rural é o pano de fundo para surpreender quem foi ao cinema esperando mais um filme de pancadaria. Dentre tantos filmes em cartaz, muitos desprezíveis, este te leva a sair do cinema mais interrogativo do que se entrou. O clima de tensão e pressão é dilatado pelo cenário principal, o blindado Fúria. Ali dentro cai toda a razão humana, as certezas morais, as memórias que dão fian