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Mostrando postagens de fevereiro, 2010
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Quaresma, um tempo especial. Jejum , penitência e oração são totalmente destituídos de valor e sentido se não forem vivificados pela caridade e acompanhados das obras de justiça. Assim, o jejum verdadeiramente agradável a Deus consiste em libertar-se do egoísmo e prestar alívio e ajuda ao próximo. A Igreja, abolindo quase inteiramente o preceito do jejum exterior, entendeu empenhar-se com maior força em favor dos pobres e humildes. Durante a Quaresma, o presente convite à prática da caridade está em estreita relação com o convite ao jejum. A Quaresma ajuda-nos a descobrir as necessidades do próximo e lembra-nos que podemos encontrar a maneira de ir-lhe ao encontro, renunciando a algo de pessoal. O jejum, cumprido por amor de Deus e dos seres humanos, é sinal do desejo de conversão. O jejum, além de sinal do desejo de conversão, é também sinal de espera. O próprio Jesus, como os discípulos de João no deserto, assumindo em si a longa espera do esposo. Chegado este, o jejum não em mais s

Dizem por aí...

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É carnaval, meu caro! É preciso saber qual sua fantasia para nesta tal ale gria você entrar. Não fique de fora, acabou tornando-se moda, esse tal de carnaval. Agarrou o calendário, perambulou nada solitário, aprov eitan do a benção estatal. Agora é moda e comum, entre na roda e finja que é tudo normal. Se não tem samba no pé também é assegurado o seu lugar. Existem aqueles que amam a cuíca pelas proezas do financiar. Mas sente-se e aprecie sem moderação com esperteza e sem coação. Desejo boa sorte, a cena é forte. Aqui não se teme tampouco a morte. A comissão de frente é composta por bailarinos vestidos de bobos. Da corte, a ralé. Coreografados pelo marqueteiro, tolos. Dão as boas vindas, maquiados para a primeira impressão do povo. Fantasiados de laranjas, buscando em algum El Dourado o ouro. O carro abre alas comove. Há um grande polvo. Tentáculos são nove. Grandes pastas. Bolsas aladas. Pessoas empregadas. A nata da satisfação. Padrinhos contentes, afilhados eficientes, um sonh

Uma quase literatura...

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Pare e observe uma árvore. Suas folhas, quando no outono. Elas, com aquela cor de morte, caem. E nós nem ligamos. Perdidos em nossos vis pensamentos, não nos damos conta. Parecem que caem em vão, que se desprendem porque simplesmente morrem. E de fato elas morrem. Mas morrem para que a árvore continue viva durante a estação que há de vir, a mais inóspita de todas. Tudo o que acontece em nossos caminhos, seja o sangue regando o solo ou o solo sorvendo o sangue não será em vão. Será como uma árvore. Que tomba. Que passa. Que ensina. Passos da vida. Pare e observe uma árvore. (Trecho retirado do Capítulo I dos rascunhos de "Nossos Caminhos") Em Breve!