Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2007

O Sorriso da Esperança

Imagem
Nada me deixou mais entusiasmado, se assim podemos dizer, que a II Carta Encíclica de Sua Santidade o Papa Bento XVI. Entitulada de Spe Salvi , do latim, Salvos pela Esperança, foi lançada oficialmente no Vaticano, hoje, 30 de novembro, dia de Santo André. Até aí, muitos poderiam dizer que Bento XVI estaria cumprindo o papel de pontífice. Mas essa encíclica me tocou de forma especial. Me fez lembrar Al bino Luciani, o papa sorriso, de tão saudosa memória. Nascido dia 17 de outubro de 1912 em Forno de Canale, Itália. Ordenado padre em 1935. Seu grande desejo: ser um simples padre. Seus instrumentos: seu afável carisma. Seu tesouro: sua humildade e sua esperança. Esper ança. A mesma esperança que seu não imediato sucessor no trono de Pedro nos trás na manhã de hoje. Quando in esperadamente fora eleito para o maior título da Igreja Católica, Luciani deu início a um sonho mais ambicios o. O humilde padre, tornado agora papa, desejava mais do que nunca uma Igreja dedicada aos mais pobr

Momentos de Paz

Que o primeiro choro seja de paz Sonhar desde o ventre materno Com talvez um aconchego eterno E desafiar a nova vida voraz. Que o primeiro passo seja de paz Ansiar e alcançar nosso objetivo Buscar o caminho sem conhecer o perigo Mostrar ao mundo do que já é capaz. Que as primeiras palavras sejam de paz Instrumento para a nova e surpresa visão Que adiante realidade ou ilusão transformarão O passado é passado e o futuro já se faz Que os próximos anos sejam de paz A vida fazendo-se de forte instrumento Para crescer solidamente a todo momento Podendo fracassar, mas desistir, jamais. Que sejamos sábios perante a tentação tenaz Constantemente fortes perante todo o mal Caminhando com o bem e seu amor leal Para que o último suspiro seja de Paz. (Obra publicada no livro Recordações da maior família que já tive - Ano XX - 2007 )

Palavras ao vento

Seu nobre instinto animal Seu perfeito desejar carnal Seu desejo, minha perdição Sua perfeita e tenaz sedução. O amor que faz viver e morrer Que faz sangrar e faz sorrir Oh amor, não nos façai perecer De seus frutos, deixai-nos usufruir. E no longo silêncio sepulcral De sua boca bem cerrada Vejo sua beleza monumental E aguardo a sentença desejada. E esses versos perdidos Que no relento estou a escrever Não há destinos ou meros objetivos Apenas o ócio a me corroer.