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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Reflexão

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  “O célebre aviador francês Antoine de Saint-Exupéry escreveu numa carta a um general: “Há apenas um único problema no mundo. Como se pode dar novamente aos homens uma significação espiritual, uma inquietação espiritual; fazer que orvalhe sobre eles algo que se pareça com um canto gregoriano? Veja, não podemos viver mais de geladeiras, de política, de balanço e de palavras cruzadas. Não é mais possível”. Em seu livro O pequeno príncipe , diz: como é tolo o mundo dos adultos, dos homens sabidos. Já não entendemos mais senão só máquinas, geografia e política. Mas o que é propriamente importante, a luz, as nuvens, o céu e as suas estrelas são coisas que não entendemos mais.” Joseph Ratzinger – Dogma e Anúncio

Sobre certos modismos...

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"Mamãe, não quero ser Neymar" Quando crianças, sempre buscamos heróis ou ídolos, imagens às quais nos agradaria imitar, fazer como tal, copiar, porque nos transmitem segurança, inspira-nos bons modos e o melhor de tudo: tem todas as capacidades do mundo, desde construir até salvar. Parece que começa pela figura do pai... E a psicologia explica tudo isso muito melhor do que eu, seja a de botequim ou a de Freud. O fato é que, quando Neymar, o jogador dos Santos, estourou no mundo do esporte, não foi raro ver que junto com sua habilidade lançou moda e arrastou uma multidão: um cabelo mal ajustado, mal colorido, mal alisado, mal cortado. Mas que virou marca registrada. E as crianças foram as primeiras a fazer de Neymar uma figura a ser copiada. Era um novo herói que reflete os nossos tempos, por ser habilidoso com a bola, malandro e moleque. Novo, fez e vai continuar fazendo fama. Até aí, conseguimos engolir como a uma colherada de farinha de puba. O pior é ver que o modismo

Reflexão

"Não estou pedindo nada além de que as pessoas encarem os fatos e compreendam as questões para os quais o cristianismo afirma ter a resposta. Tratam-se de fatos bem arrebatadores. Gostaria até de ser capaz de dizer algo mais agradável, mas sou obrigado a dizer o que sei ser a verdade. É claro que eu concordo que a religião cristã seja, a longo prazo, algo que proporciona um conforto que não tem palavras para expressar. Mas ela não começa pelo conforto, e, sim, pelo espanto que descrevi há pouco. Não serve para nada seguir em direção a esse conforto, sem passar antes pela existência do espanto. Na religião, da mesma forma como na guerra e tudo o mais, satisfação é uma das coisas impossíveis de se conquistar enquanto procuramos por ela. Mas quando você busca a verdade, é possível que ache satisfação no final. Se você busca a satisfação, não conquistará nem a satisfação nem a verdade - só o que encontrará será um sabão escorregadio e falsas esperanças. Enfim, encontrará apenas desesp