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Reflexão

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Da Conveniência à Convergência De profetas da desgraça, o mundo está cheio. De vozes agourentas, nossa terra já está repleta. Mas ser pessimista é diferente de ser realista. Embora eu seja um otimista imperdoável – ou um esperançoso, e aí há uma abissal diferença – penso que nossa atual conjuntura precisa de um realismo engajado, concreto. Perceber a situação, e tomar conta de que meu eu está inserido na problemática planetária é urgente. Reconhecer nosso pecado é um passo decisivo para a cura. Em primeiro lugar, um mal há de ser reconhecido neste mar de anormalidades. Chamemos aqui de incoerência. Talvez seja esta a lança mais sutil que perfura sem fazer alarde, e sangra sem permitir que o sujeito ferido perceba sua chaga. A questão da coerência deve ser tratada com delicadeza, com simplicidade, mas também com sinceridade, pois muitas regras são ditadas, contudo, o seguimento dessas normas faz com que surjam os problemas hereditários da incoerência. Se leis são estabelecida