O som do tempo
Ouço vozes. Ouço nada. Talvez tudo e um pouco mais.
Nas ondas sonoras embaladas pelo vento,
há uma música simplesmente peculiar.
Soa como ofensa aos apressados,
tranquilidade para os sãos.
Inaudível tantas vezes,
eloquente em outras.
Incessante ritmo.
Simples assim.
Um tic.
Um tac.
Vida.
Fim.
Ou começo.
Da areia que cai.
Do som que não para.
Da ampulheta a ser invertida.
Do ritmo frenético das pernas pálidas.
Esperando o esperado, julgando o futuro.
E o fim encontrando o começo, nos perdemos.
Na vibração desta música, que não cessa. A morte.
O ser volta a ser, na plenitude de sua existência. O Belo.
Nas ondas sonoras embaladas pelo vento,
há uma música simplesmente peculiar.
Soa como ofensa aos apressados,
tranquilidade para os sãos.
Inaudível tantas vezes,
eloquente em outras.
Incessante ritmo.
Simples assim.
Um tic.
Um tac.
Vida.
Fim.
Ou começo.
Da areia que cai.
Do som que não para.
Da ampulheta a ser invertida.
Do ritmo frenético das pernas pálidas.
Esperando o esperado, julgando o futuro.
E o fim encontrando o começo, nos perdemos.
Na vibração desta música, que não cessa. A morte.
O ser volta a ser, na plenitude de sua existência. O Belo.
Comentários
Parabéns....pelas escritas.
Parabéns....pelas escritas.
Carinho sempre...Tua mãe.