Um pouco de poesia...

HÁ
Há um homem estendido no chão,
No chão da vida, como semente.
Há uma multidão estendida no chão,
No chão do mundo, sementes dormentes.
Há uma apontada arma na mão,
Na mão do opressor, como açoite.
Há uma multidão com sangue na mão,
Na mão do mundo, açoite na noite.
Há uma causa pronta na manifestação,
Na manifestação da ideia, como voz.
Há uma boca repleta de manifestação,
Na manifestação do mundo, voz do algoz.
Há uma lança afiada cravada no peito,
No peito aberto, como guerreiro.
Há uma razão alada dentro do peito,
No peito do mundo, guerreiro prisioneiro.
Há uma controversia na argumentação,
Na argumentação do ego, como lição.
Há uma contradição naquela argumentação
Na argumentação débil, lição de humilhação.
Há um fim posto em toda visão.
Na visão do mundo, como último ponto.
Há a ausência da ânima naquela visão.
No visão do tudo, conto do ponto.
Há um homem estendido no chão,
No chão da vida, como semente.
Há uma multidão estendida no chão,
No chão do mundo, sementes dormentes.
Há uma apontada arma na mão,
Na mão do opressor, como açoite.
Há uma multidão com sangue na mão,
Na mão do mundo, açoite na noite.
Há uma causa pronta na manifestação,
Na manifestação da ideia, como voz.
Há uma boca repleta de manifestação,
Na manifestação do mundo, voz do algoz.

Há uma lança afiada cravada no peito,
No peito aberto, como guerreiro.
Há uma razão alada dentro do peito,
No peito do mundo, guerreiro prisioneiro.
Há uma controversia na argumentação,
Na argumentação do ego, como lição.
Há uma contradição naquela argumentação
Na argumentação débil, lição de humilhação.
Há um fim posto em toda visão.
Na visão do mundo, como último ponto.
Há a ausência da ânima naquela visão.
No visão do tudo, conto do ponto.
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