Manifestações no Brasil

Cheiro de golpe

marchaO manifestar de um povo é direito. O encabrestar-se também. Revoltar-se contra o estado crítico de serviços básicos, como saúde e educação, é direito. Cair nas artimanhas da esquerda golpista, nem tanto.

Com o passar dos dias, entre multidões na casa dos milhões indo às ruas, e multidões na casa dos milhares destruindo as ruas, vamos notando para onde caminha a onda de manifestações eclodidas há três semanas no Brasil. E para saber aonde vai, é preciso conhecer de onde veio, não?

Alguns elementos fazem parte de uma equação explosiva. Primeiro, um grupelho de extrema esquerda, viúvos de um socialista que o PT nunca proporcionou, órfãos de um comunismo que nunca conheceram. Segundo, estudantes filhos da hegemonia socialista gramsciniana, implantada no nosso sistema educativo público. Terceiro, um partido que tem um plano golpista, bolivariano, autoritário. E quarto, enfim, uma massa popular, incapaz de análise minuciosa, que se permite ser usada pelos três elementos anteriores. Junte tudo isso, em uma efervescente atmosfera materialista e... boom: temos o cenário perfeito para a realização dos planos vermelhos.

Estamos há dez anos sob ataques à democracia. Estamos há dez anos sob o oportunismo capitalista das esquerdas. Estamos há dez anos sob os auspícios de um governo que exacerba erros. E eis que, se sentido a salvadora da pátria, surge uma autoritária – e abatida – presidente, com um plano miraculoso, eficiente, belíssimo. E destruidor ainda mais de um estado democrático, construtor de regime de exceção.

Será que não ficou claro o suficiente que a proposta de uma constituinte para assunto específico é mais uma arma do autoritarismo petista? Um plebiscito para uma constituinte deveria ser feita por decreto Legislativo, e não por uma medida do Executivo. Dilma tomou uma medida autoritária, oportunista, que cheira a golpe. Não há possibilidade de uma reforma real. Há mais do repetitivo pão e circo. Há o populismo de sempre. América LAtrina

E haverá mais um regime autoritário em uma América Latina de Maduro (cria de Chávez), de Morales, de Kirchner. A autocracia vai se edificando. Assim que nasceram os regimes totalitários (sim, o nazismo de Hitler e o comunismo de Stalin aqui se incluem): da legalidade e da aparente calmaria, com o discurso nacionalista de transformação, com os ideais de “limpeza”, com o forte acento ideológico, com a progressiva dominação dos Poderes.

Fato é que Dilma e seu governo estão causando inveja a Marx.

Comentários

Anônimo disse…
Meu Deus este blog é de extrema direita!!! Ainda existem pessoas que pensam assim!!! Como não reconhecer que a desigualdade do país diminuiu com este governo [do PT], como não perceber que de certo modo estamos caminhando para uma melhoria da qualidade de vida do povo!

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