Precisamos conversar sobre a ideologia de gênero
Os
movimentos nefastos sempre se articulam nas sombras da noite, de modo que,
quando saem às claras, estão prontos para executar aquilo a que se pretendem:
desconstruir, dividir e destruir. Assim se dá exatamente com a ideologia de gênero
que está às nossas portas e adentrando em nossas casas, escolas e, ainda pior,
em nossas consciências.
Tal
movimento afirma que cada um vem ao mundo sem sexo definido: não existe sexo
feminino ou masculino, mas há o indivíduo que, quando adulto, escolherá se é
homem ou mulher. Defende um esgotamento do conceito de mulher e homem, afirmando
que o sexo biológico é apenas dado corporal, que causa uma ditadura da qual o
indivíduo se deve libertar pela composição de outro gênero, conforme a cultura ou
a educação.
Esta
ideologia possui uma face enganosa: é como um oásis ilusório no deserto, que
algumas pessoas apresentam como se fosse uma solução para todos os problemas da
humanidade, usando expressões à primeira vista inofensivas, como “saúde
sexual”, “direito dos jovens”, mas que são eufemismos que abrem as portas e
englobam o livre acesso ao anticoncepcional, ao aborto e à pedofilia, por
exemplo.
O
germe da ideologia de gênero é marxista, por isso ela avança com maior rapidez
em países dominados pela esquerda, como o nosso. Marx e Engels defendiam que a
libertação da luta de classes passa pela decomposição da família encabeçada por
um pai – o primeiro opressor – e a destruição da religião, pois a religião
apoia a família e a família é o primeiro núcleo de opressão social.
A
filósofa Judith Butler, no seu livro Problemas
de Gênero, afirma o objetivo da ideologia de gênero: subverter a
sexualidade e remodelar o próprio ser humano. Para isso, ocorre o envolvimento
de poderes, autoridades políticas e colossos econômicos que querem uma
reformulação da própria ideia de humanidade, desprovida de toda forma de
identidade.
A
nova perspectiva de gênero constitui um gravíssimo erro, pois pretende não só
modificar a natureza humana como eliminá-la por completo. Para implantar sua
utópica sociedade andrógena, seus ideólogos estão dispostos a abolir a própria
lei natural do coração humano. O homem se tornará uma “coisa”.
E
por onde eles começaram? Pela parte mais fácil e básica: a educação das
crianças. O Governo Federal, em 2010, tentou implantar as bases desta ideologia
no Plano Nacional de Educação, rejeitado pelo Congresso. Impedido oficialmente,
o governo inseriu o tema nos materiais didáticos. Em 2015, criou um comitê para
acompanhar políticas que tenham como foco questões de gênero. E neste ano, o Presidente
da República assinou um decreto que incentiva
o debate sobre a ideologia nas escolas.
Estamos
diante de uma real ameaça que deseja manipular e aliciar quem puder para
atender a objetivos escusos. Trata-se de uma verdadeira ditadura do relativismo
disfarçada do politicamente correto, que pretende fazer com que você aceite tudo
até chegar a um único ponto: o fim de toda a relação familiar, a liberação
total do aborto e das práticas sexuais como a pedofilia e o incesto, a
“coisificação” do homem até ser reduzido a simples mão de obra, sem família e
filhos, em uma escravidão
tecnocrática.
A ideologia de gênero
é uma corrupção da verdade, projeto
de uma nova ordem mundial. Não permita que este mal entre em tua casa!
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